segunda-feira, 30 de maio de 2011

UMA SAUDADE. UMA HOMENAGEM.TIO ALDO.

Eu não acho legal comemorarmos aniversários de pessoas que já se foram. Mas hoje me peguei a recordar pessoas muito queridas que nos deixaram. Dentre elas, uma em especial, meu tio paterno, Fernando Aldo Cezar Fittipaldi, falecido há dois anos. Grande caráter, uma alegria de viver imensa, cantor de Ópera com cultura invejável. Seria hoje seu aniversário de 80 anos. Um baccio in tua alma, zio!

domingo, 29 de maio de 2011

DESTINY'S CHILD




E tudo parecia se encaminhar para um final chocante, zebrante na edição comemorativa dos cem anos da mítica Indy 500: após as muitas trocas de pilotos na liderança, a pouco mais de dez voltas para o final a insonsa Danica Patrick, para deleite dos marmanjos e dos americanos, estava na liderança. Depois, Bertrand Baguete (quem????) passou a frente com autoridade e parecia que a vitória iria para a Bélgica. Nada. Um novato, com nome estranho e patrocínio oblíquo (da Guarda Nacional - tradicional em Indy, mas estranho para nós) no carro da Panther, ia ganhando a corrida mais tradicional, mais fantástica do universo e começou a fazer contas. Um milhão e trocos de dólares — "vou trocar meu stereo velho, talvez comprar um IPad II, quem sabe fazer a retífica no meu velho Maverick" — e eis que, num átimo de segundo de desconcentração, aquela mancha ameaçadoramente branca, o muro, se aproximou demais e bang!!!!! "Nâo....não pode estar acontecendo, deve ser um pesadelo, pensou o quase-fedelho, beliscando a si mesmo enquanto se arrastava, perpendicular à malfadada muralha, que parecia sorrir zombeteiramente em sua cara: "toma, moleque, aprende que a gente só vence depois que termina!"
Enquanto isso, numa pequena e quase pobre equipe, o piloto que havia perdido seu lugar na Panther para o menino prodígio, e que já havia vencido ali uma vez, num longíquo 2005, além de ter ficado em segundo lugar nos dois últimos anos, que só tinha contrato para esta única prova, vinha contente celebrando mais um segundo lugar no pódio, quando viu o inacreditável: fedelho esfregando-se caprichosamente contra o implacável muro, no caso dele, de lamentações! 
Nem um roteirista de Hollywood, daqueles fodões, conseguiria escrever tamanho roteiro. Ah, e o fedelho, como se pode ver pela foto acima, arrastando-se, conseguiu salvar um ótimo segundo posto. Pelo menos dá para reformar o Maveco!

A POLÉMICA EXPLICAÇÃO DE HAMILTON PELA PUNIÇÃO: É PORQUE SOU NEGRO!

Graças ao brother Mike Vlsec, tive acesso a uma entrevista do inglês Lewis Hamilton, logo após a prova de hoje onde, justifica suas batidas em outros competidores, dizendo estar mais rápido no momento. Quando a reporter lhe pergunta por que ele é "tão magnético" com os oficiais, ele diz: "sei lá, talvez por eu ser negro"....Essa desculpa não cola. Como todos sabem, sou grande fã de Hamilton, e nunca levei sua raça em consideração por minha escolha. Considero-o um bota e pronto. Mas ele foi ousado demais na corrida de hoje |(uma coisa é ser arrojado, outra é colocar seus rivais para fora da pista) e sua desculpa, foi mais que esfarrapada, porque estabelece um precedente, uma sugestão de racismo, que claramente não existe. Juízo, boy!

MÔNACO EM POUCAS PALAVRAS


A corrida foi boa? Não. Foi ótima. Teria sido sensacional se a organização da prova não a estragasse no final, permitindo que carros fossem reparados e pneus trocados no grid, na interrupção após o grave acidente com o russo Vitaly Petrov.
Antes disso, a prova foi cheia de disputas, ultrapassagens (fato raríssimo nessa pista tão travada), chegas-para-lá e emoção. Grande prova do menino cada vez mais campeão da temporada Vettel, excelente prova do astuto Alonso, idem de Button. Grande corrida de Maldonado, injustamente colocado para fora por um afoito e hoje, mau-caráter Hamilton. Que também se chocou com Felipe Massa e destruiu a boa corrida de Petrov. Algo para ser devidamente analisado pelos comissários desportivos.
Mas, voltando à corrida, ela foi boa.Desde o início, quando um rejuvenecido Schummy deu um passão em Hamilton, por dentro, na Loews, dava para perceber que teríamos emoções hoje. Vettel seguia incólume na frente, e seu companheiro canguru, mais apagado do que nunca. Massa fazia boa corrida, mas o encontro com Hamilton foi desvantajoso para ele. Maldonado e Sutil corriam como gente grande, assim como Kobayashi, sozinho defendendo as cores da Sauber. Button, com boa largada mantinha a sua ótima segunda colocação na grelha de partida. A Mercedes esteve mal nessa prova, com erros sucessivos de seus dois pilotos, que foram relegados à condição de coadjuvantes. No final, Schummy parou perigosamente no meio da pista, na entrada dos boxes, deixando um surpreso Fernando Alonso sem lugar algum para ir.....exceto entrar para os boxes e confundir os já confusos mecânicos da equipe Ferrari. Se fosse outro piloto na situação, provavelmente teria se chocado com a traseira da fumacenta Mercedes do heptcampeão. Mas Alonso, é Alonso....
De qualquer maneira, um acidente fortíssimo no final, quando por várias manobras de trocas de pneus a prova parecia se encaminhar para um final emocionante, a organização estragou tudo, ao permitir que no grid, em bandeira vermelha, se trocassem pneus e consertassem avarias dos carros (Hamilton tinha sua asa traseira totalmente torta e teria que parar certamente). As última voltas foram velozes, e Maldonado, numa excelente sexta posição para a combalida equipe Williams foi tocado e jogado contra o guard-rail pelo intrépido Lewis crash-milton.
Um final indigno de uma grande prova. Mais tarde, escrevo mais.

sábado, 28 de maio de 2011

FINAL DE SEMANA DE GALA: MÔNACO E INDY.


Estou quietinho aqui no meu canto, mas calado, tudo observo. Adoro esta época do ano, pois acontecem quase simultaneamente duas das provas que mais gosto: o GP de Mônaco de Formula 1 e as 500 Milhas de Indianapolis. Daqui a pouquinho, vem a outra: 24 horas de Le Mans!
Hoje por muito pouco, não fui a Interlagos, apreciar as categorias de base do combalido automobilismo paulista, que resiste bravamente às péssimas administrações de nossos nobres cartolas. Mas em breve irei e poderei abraçar pessoalmente tantos amigos que fazemos ao longo do anos, real e virtualmente.
Quanto ao velho continente, Monte Carlo, uma sequência da incrível fase do menino Vettel e sua quinta pole-position do ano. Ofuscada em parte pelo horrendo acidente sofrido pelo jovem e intrépido "Checo" Perez, que bravamente colocou sua Sauber no Q3, colocando Japa-San numa situação até então inédita: ter um companheiro de equipe mais rápido e ousado que si. Um confiante Jenson Button larga a seu lado na primeira fila, seguido por canguru Webber e pelo Bravo Alonsito de las Asturias. Um rejuvenecido Schummy larga em quinto, logo a frente de Felipe Massa. Seguidos por Nico Rosberg e um surpreendente Pastor Maldonado (que sempre guia bem na pista, tendo ganho duas vezes na GP2). Lewis Hamilton foi o maior prejudicado pelo acidente de Perez, pois parecia ser o único capaz de desafiar Vettel pela pole, mas acabou tendo que se contentar com um distante nono lugar na grelha. Rubens Barrichello partirá da décima segunda posição, que na prática é uma décima primeira, uma vez que Perez não terá condições de participar da prova. Com sua experiência, terá uma boa oportunidade para beliscar alguns pontinhos no final da longa e cansativa prova.
Em Indy existe a ameaça de chuva, que pode inviabilizar a prova no domingo, a exemplo do que aconteceu com a etapa paulistana do campeonato. De qualquer maneira, a corrida é sempre um grande espetáculo e este ano, comemoram-se os 100 anos da primeira prova, portanto as festividades estão especiais. Palpite? Quem sabe desta vez o bom e velho Tony desencante e vença, para júbilo de seus fás. Mas acredito que o Dario Franchitti seja o mais forte adversário do pole man Alex Tagliani. Veremos.

terça-feira, 24 de maio de 2011

SETENTINHA : BOB DYLAN

Parabéns ao cidadão Robert Allen Zimmerman, também conhecido pela alcunha "Bob Dylan". Setenta anos e contando. Rolling like a rolling stone!!!!

GP DA ESPANHA : AVALIAÇÔES POSTERIORES, OU CASTALONHAS VENCIDAS


A prova foi boa sim. Sem dúvida, num circuito que por tradição não oferece muitas chances de ultrapassagens, até que tivemos algumas disputas legais. Venceu o melhor conjunto do ano, talvez o início de outra era no esporte. Em segundo, o piloto que mais ousa, Hamilton, magistral em sua audácia e condução no limite. Em terceiro, "Mr. Estratégia", Button, o botãozinho que floresceu de uns anos para cá. Em quarto, o bundão da temporada, Canguru papudo e cada vez mais triste, Webber, que deve olhar para aquele lindo bólido da Red Bull e pensar, como naquele bordão de personagem de tv brazuca: "isto não me pertence"! Tipo um cara que entrou de penetra numa festa chique, arrumou alguns amigos, mas aos poucos vai percebendo que o ambiente não é para ele. 
Em quinto, numa decantada "melhor largada da década" o fabuloso Mr. Ego, Alonsito "copa de árvore". Caramba.....que apelido é este, Cezar? Simples....ele é como a copa daquelas árvores frondosas....só vai bem se colocar outros em sua sombra. Massa, coitado, encolhe a cada corrida, e olha que suas estaturas física e dentro da equipe já não eram lá estas coisas.Alonso só não conseguiu ofuscar com sua sombra o fabuloso Lewis, em 2007, quando em minha opinião, tomou um belo "vareio" do mulato atrevido. Que deveria, por direito e justiça, ter nascido no Brasil, pois talvez seja o maior piloto brasileiro não-brasileiro da história. Vou sugerir a gloriosa CBA que requeira a imediata naturalização daquele menino, certamente nascido num morro de Salvador, que adotado por um pai jamaicano, se passa por legítimo inglês. Nada não, óh! Estou sabendo que Hamilton é brazuca e baiano e é bom que a gente acerte isso logo, para que as estatísticas nos façam justiça. Porque certamente, o menino ainda vai ganhar muitas corridas e dar muitas alegrias a seus fãs.
Schumy véio fez boa corrida e terminou numa competente sexta posição. Atrás de si, Barbie Rosberg, o piloto mais super avaliado do momento, que muitos julgam ser um "craque", e em minha modesta opinião, aind precisa comer muitos sucrilhos rosas para chegar no nível dos 3 grandes: Vettel, Hamilton e Alonso.
Em oitavo um alemão para lá de bão (para rimar, desde que falar errado já está oficilizado em nosso país), o Heidfeld, substituto de última hora do infeliz Kubica. Heidfeld, aláis, largou em último. Quanto a este último, com toda a sinceridade, apesar de gostar do polaco narigudo como piloto, acho que ele jamais voltará à categoria máximo. Ces't fini, mon ami.
Os dois meninos atrevidos da simpática equipe Sauber vieram a seguir, com Perez-checo-muchacho em nono, marcando seus primeiros pontos da temporada (o sétimo da estréia lhe foi surrupiado pós corrida na Austrália por um infração que jamais seria aplicada a Schumy ou um piloto Ferrari/Mclaren, por exemplo), seguido pelo intrépido samurai e piloto preferido de quase todos, Koba-san.
A seguir veio o irregular camarada Petrov, que fez uma ótima classificação e uma corrida errática com o bom carro da Renault, o promissor Di Resta que está colocando em perspectiva o talento de seu companheiro de equipe, Sutil/Tyson (envolvido em uma briga de bar, atingiu o dirigente da Renault Lotus Eric Lux no pescoço, causando vinte e cinco pontos, e sendo processado criminalmente por perdas e danos na quantia de um milhão de euros), Seb Buemi, que vinha fazendo boa prova com a Toro Rosso (que saudades devem sentir dos tempos de Vettel), Maldonado, que fez ótima classificação, colocando um dos bólidos-frouxos da decadente Williams no Q3 para depois ter uma corridinha mixuruca. Rubens Barrichello então, coitado, está de zica: problemas e mais problemas o fizeram arrastar-se na brilhante companhia das Lotus, Hispanias e Virgins. lá atrás, tão lá atrás, que acaba  de cruzar a linha de chegada, na tarde de terça-feira!
De resto, a gente volta después......

700



Passou "quase" batido a publicação do post número 700 do blog ontem. Obrigado aos amigos que me prestigiam com suas leituras, comentários e apoio. Vou tentar ser mais constante do que tenho sido nos últimos tempos, aperfeiçoando o blog e buscando novos ângulos de abordagem. Parabéns a vocês pela paciência. E, vamo que vamo!!!! (já que está na moda falar e escrever errado....rs)

domingo, 22 de maio de 2011

14 = QUATORZE


Once upon a time (Era uma vez) que pilotos de Formula 1 duelavam entre si, contra as muitas quebras de equipamentos pouco confiáveis, contra as precárias condições de segurança nos circuitos, contra a morte em cada curva e retas, contra a falta de remuneração decente que os obrigavam a correr em categorias menos nobres para fazer um pézinho-de-meia, e principalmente contra as magras estatísticas, pela magreza dos calendários, com dez, no máximo doze provas nos calendários anuais. Assim, grandes nomes como Denny Hulme e Jacky Ickx, reconhecidos e invejados, ostentam apenas 8 vitórias em Grandes Prêmios oficiais. Gilles Villeneuve, para muitos o protótipo de piloto fantástico (não estou neste rol, aliás) tem apenas 6 parcos triunfos para ostentar em seu cinturão rosso/Ferrari. Carlos Reutemann, semi-deus para os argentinos venceu apenas 12 vezes em sua longa carreira. E três dos meus ídolos maiores, a saber: Emerson Fittipaldi, Graham Hill (ambos bi-campeões mundiais e também vencedores da Indy 500) e o tri-campeão, Sir Jack Brabham venceram "apenas" 14 vezes cada em suas longas e brilhantes carreiras.
Pois bem: hoje um jovem (embora já campeão mundial) recém-saído das fraldas, conquistou seu décimo-quarto triunfo na categoria máxima. Perto dos números astronômicos de seu compatriota Michael Schumacher (incríveis 91 vitórias), Alain Prost (51 - boa idéia e igualmente incríveis), Ayrton Senna (41 nada desprezíveis vitórias), ainda há um longo caminho a percorrer. Mas estar ombro a ombro, e certamente logo superar os três monstros sagrados, não é para passar em branco. 
Com a inflação de provas no calendário, carros que quase nunca quebram, pilotos que são exaustivamente treinados "a la cyborg" nos cada vez mais sofisticados simuladores, a tendência é termos multi-vencedores e multi-campeões ostentanto cifras estatísticas astronômicas. Ou não. Porque temos vários pilotos com muito mais tempo de carreira na categoria máxima com nenhuma ou parcas vitórias. Riccardo Patrese? 256 provas para meras 6 vitórias. E olha que ele correu com alguns "canhões" como aquele Williams de 1992. A besta Andrea de Cesaris:? Mais de 200 Grandes Prêmios e nenhum triunfo. Jean Pierre Jarier. Jarno Trulli - apenas um único triunfo em sua longa-demais carreira.
Comparações são sempre complicadas. Mas o jovem Vettel vai caminhando a passos largos para ser um digno sucessor do demolidor de recordes, seu compatriota, o hoje velho e quase alquebrado Schummy. Que aliás, fez um corridão na Espanha.
Agora, quer uma estatística legal? Ou duas? Daquelas de ficar refletindo, principalmente porque na época os carros quebravam, quebravam, quebravam? Pense nos cinquenta e um Grandes Prêmios de Juan Manuel Fangio e suas "meras" 24 vitórias. Ou nos setenta e dois de Jim Clark e seus 25 triunfos. Ou nos 99 de Jackie Stewart e suas vinte e sete vitórias......Pense. Pense, e coloque isso tudo em perspectiva. Tenho ou não razão em ser um pouco, só um pouquinho saudosista?

sábado, 21 de maio de 2011

INDY 500 CENTÉSIMA EDIÇÃO: TAGLIANI NA POLE

Eu adoro a Indy 500. Sempre gostei, mesmo antes da época do Emerson. Acho que especialmente antes daquela época, onde um bando de caipiras doidos como eu, podia pegar um carro de quatro, cinco anos de uso e reunir uns amigos e tentar classificação para a prova. Já não é mais assim, infelizmente, mas hoje a Sam Schmidt Racing, com o piloto canadense Alex Tagliani, conseguiram a pole para a centésima edição da prova, que acontece no último domingo de maio, e resgataram o amor que sinto pelas nanicas! Schmidt que é tetraplégico devido a um acidente sofrido quando era piloto da antiga Indy, a IRL, é um exemplo de perseverança.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

PEQUENAS REFLEXÕES DE UMA MENTE MINÚSCULA NUM UNIVERSO ENORME E DISFORME



Tantas coisas acontecendo, tanto tempo sem postar (aparentemente sem ninguém notar....) e o mundo gira, gira, velozmente em direção ao seu destino, ao seu abismo final. Fatalista? Nada. Sou um resignado/otimista, porque uma hora destas, absurdos terão que cessar. Gente má matando gente inocente (não necessariamente boa). Gente gananciosa roubando, desviando recursos, enriquecendo ilícitamente e na maior cara-de-pau do mundo, se fazendo de vítima.
Não escrevi nada sobre o Grande Prêmio da Turquia e, de certa forma, foi proposital. Não vi nada na corrida que um comentário meu, pudesse acrescentar a tantos e bons blogs que há por aí. Isso não quer dizer que eu não tenha gostada da corrida em si, ou qualquer coisa parecida. Apenas, achei que meus "pitacos" seriam supérfluos. Peço desculpas se falhei com alguns eventuais leitores do espaço, tenho noção do compromisso que assumimos ao colocarmos um blog no ar.
Dois outros assuntos me chamaram a atenção e eu prometo voltar a eles de forma oportuna, e quem sabe, contundente: a atual desorganização do Automobilismo brasileiro, bem retratado pelo Rui Amaral Jr. em seu ótimo blog "Histórias que vivemos" (http://ruiamaraljr.blogspot.com/). Concordo que algo tem que ser feito, e entre meus amigos do Facebook, está surgindo um movimento pela revitalização do esporte, talvez pela criação de uma Liga independente, sei lá. Idéias abundam, precisamos, claro de ação. Quanto à categoria de monopostos para iniciantes, acho que a nossa recém revitalizada Formula Vee tem tudo para ser a resposta que precisamos. Só fico meio assustado, pois ela sofreu uma aparente inflação nos custos, desde que foi inicialmente planejada há coisa de um ano atrás. 
Também me impressionou a sincera e ótima entrevista do (ex) piloto Douglas Soares (http://grandepremio.ig.com.br/stockcar/2011/05/17/stop+amp+go+douglas+soares+10422813.html) ao site www.grandepremio.com.br, onde revela as mazelas que os pilotos têm que se submeter para competir no Brasil. Taxas absurdas, tratamento de segunda classe, valores exorbitantes e sempre crescentes, falta de reconhecimento, a segurança no mínimo questionável, tudo contribuiu para que um bem sucedido e jovem piloto resolvesse largar o esporte de vez. Para refletirmos.
Outro ponto de destaque positivo nesses últimos tempos tem sido acompanhar o excelente blog do Verde  (http://bandeiraverde.com.br/) e me pego pensando: como um rapaz tão jovem (ele tem apenas 22 anos de idade) consegue escrever tão bem e de forma tão pessoal, com um estilo inconfundível? Ou eu muito me engano, ou teremos um grande jornalista aí.
Volto daqui a pouco com outros pitacos. Abraços fraternos de um dia lindo e ensolarado no litoral norte paulista.

domingo, 8 de maio de 2011

DIA DAS MÃES

Para mim é todo dia. Sério.Sou filho de mãe forte, exemplo de vida. Marido de outra, que cuida dos filhos como uma tigresa. Irmão de uma ainda pior. Cunhado e con-cunhado de outras queridas e maravilhosas mães. E pai de duas futuras lindas mamães. Sobrinho, neto, admirador. Portanto, estou em vantagem. Todo dia é dia das mães.Inevitável. Mas não sou poeta, não sei expressar-me bem com as palavras. John Lennon teve uma mãe ausente. Seu lamento é sincero, sua dor dilacera. Fica então minha homenagem a todas as mães que não são como as minhas.

sábado, 7 de maio de 2011

TURQUIA

Os adversários da Red Bull tem apenas esta arma para não perdê-los de vista!

Amanhã tem mais um Grande Prêmio na Turquia, onde geralmente ocorrem boas corridas, pois o Tilke "errou" a mão em seu projeto de Autódromos estraga-corridas. Massa venceu três vezes ali, mas uma quarta ocorrência parece difícil este ano. Os Red Bull serão vistos de luneta pela concorrência, a menos que os pneus ou a chuva preguem alguma peça inesperada na equipe. A equipe Mercedes esboça uma reação (tímida, considerando os recursos financeiros, tecnológicos e humanos que dispõe) e a Mclaren está a postos para dar um bote eventual, como na China com Hamilton.A corrida é daqui a poucas horas, portanto vou aguardar e conferir.


Chuck Vettel: pronto para destruir a concorrência mais uma vez....

BELLUCI

Não era para ser. Os movimentos, os golpes, a estratégia estava lá. Mas a mente, essa caixinha de surpresas, essa usina poderosa e imprevisível, cedeu. Ou melhor, a mente do sérvio é mais racional, mais resiliente, mais faminta, quem sabe mais preparada para a vitória. De qualquer maneira, foi uma semana memorável para o tenis brasileiro, que havia muito tempo não se animava desta forma. Parabéns e venha com mais fome....

Tomas Belluci: precisa querer mais!!!

BALLESTEROS, O MESTRE

Morreu hoje em Santander o maior golfista espanhol de todos os tempos, e certamente um dos maiores do mundo. Carismático, boa pinta, "Seve" era um ícone para os espanhóis nos distantes anos 80 do século passado, quando eles ainda não tinham Sainz, Nadal, Alonso, Contador, Pedrosa, Lorenzo, e tantos outros gigantes do esporte.Com apenas 54 anos de idade, Ballesteros lutava contra um cancer no cerebro havia alguns anos, tendo sido submetido a várias cirurgias desde 2008. Grande Ballesteros, fica aqui a minha singela homenagem.

domingo, 1 de maio de 2011

DOMINGO CHEIO....DOMINGO VAZIO


Vejo tanta coisa fútil repercutir na mídia, que simplesmente, exausto, me pego a pensar: o que está acontecendo com o mundo?
Enquanto se fala, se escreve e se perde milhões de horas com o tal casamento real, pessoas morrem de fome, bombardeadas, por causa de tornados, enchentes, chacinas.
Enquanto nos preocupamos com a beatificação-relâmpago por motivos midiáticos do papa João PauloII, pelo seu sinistro sucessor, gerando Milhõe$$$$ de euros para a igreja católica, pessoas padecem em calabouços, em desterro, humilhadas e espezinhadas.
Pobre Band....investiu muito na sua tão propalada corrida de Formula Indy e o imponderável da silva colocou tudo a perder: o inclemente clima de São Paulo não assinou contrato com os patrocinadores e simplesmente se recusou a participar da festa, estragando-a.
O governinho vagabundo do PT fazendo o que nem a Ditadura Militar ousou: autorizando a publicação e compra por parte do Estado, com dinheiro dos contribuintes, de livros didáticos tendenciosos, mentirosos e potencialmente subversivos. A máquina de propaganda avassaladora deste bando de medíocres não dá trégua e funciona 24 horas/7 dias por semana. Até quando?
Sou palmeirense, não nego. Mas a vergonhosa "ajeitada" da Federação Paulista de Futebol para privilegiar o time do Corinthians hoje contra o Palmeiras, escalando um árbitro visivelmente embuído de péssimas intenções apenas reitera a falta de seriedade e transparência das coisas aqui na terrinha. Vergonha.
O ataque da Otan hoje, que matou um filho e três netos do carniceiro Kadafi é uma atrocidade comparada aos feitos do Nazismo. E todos nos calamos.
Que mundo é este?
E tem mais. Muito mais. Mas agora, estou cansado e não pretendo comentar, desculpem-me.