segunda-feira, 24 de maio de 2010

CURTAS DE SEGUNDA ANTES DAS DOMINGUEIRAS DE COSTUME





































Tempos sem entrar no blog por excesso de coisas para fazer e falta de organização para ordená-las. Não sou o maior fã da Stock Cars do mundo, apesar de achar que alguns exageram ao malha-la impiedosamente. Mas a corrida que assisti ontem (no início pela gloriosa RGT — que nos abandonou a partir da sexta volta e graças a uma oportuna "fuçadinha" no controle, daí para a frente pelo SportTV) foi muito boa. Não pela técnica dos pilotos que foi tosca — parece que esse pessoal que já tem toneladas de experiência se torna primitivo novamente — mas sim pela paixão com que as posições eram disputadas, uma a uma. O que faltou em refinamento de pilotagem, estratégia, sobrou em "bravado", valentia, e eu e o público gostamos disso. Um crime o que estão fazendo com o outrora glorioso circuito do Rio de Janeiro, palco de tantas memoráveis batalhas no passado, que desconfigurado, amputado, aleijado em sua dignidade, ainda assim proporcionou o cenário para uma última e derradeira batalha de verdade.
Passemos a uma prova que eu gosto muito, que também anda meio desfigurada, a Indy 500. Após a gloriosa e previsível pole position para o "intocável" Hélio Castro Neves, que fincou firmemente a estaca de sua bandeira pessoal no templo, as maiores emoções ficaram para o "Bump Day", e quem diria, Tony Kanaan sofreu até derradeiro instante para confirmar sua participação, largando na última fila, ele que já foi pole position em 2005. Com a inédita participação de 4 mulheres (que poderiam ser cinco, mas a bela e lenta Milka Dunno não conseguiu classificação) , a mais rápida é a nossa querida Ana Beatriz — como é conhecida por aquelas plagas a nossa outrora Bia Figueiredo. Adorei que o falastrão e xarope profissional Paul Tracy, aquele mesmo xenófabo (reclama contra a presença de estrangeiros nas pistas norte-americanas, como se eles não tivessem mérito para la estarem) tenha ficado de fora. Uma porrada a menos nos muros na corrida, porque ele é especialista em aprontar. Os outros pilotos brasileiros estão bem: Rafa Mattos sai em décimo segundo, Mário Moraes logo atrás em décimo terceiro, Bia em vigésimo primeiro. O mineiro Bruno Junqueira fazendo uma prova como recompensa por ter classificado o carro do canadense Alex Tagliani no ano passado, pela equipe deste, sai em vigésimo quinto, Mário Romancini em vigésimo sétimo, Vitor Meira em trigésimo e Kanaan em trigésimo segundo. Ao todo, oito representantes do Brasil na prova mais famosa do automobilismo mundial. E isto porque temos uma porcaria de gestão na CBA e nenhum ou pouco incentivo para os jovens pilotos. Viva o Brasil.

2 comentários:

Rui Amaral Lemos Junior disse...

Foi emocionante a classificação do Tony - sou fã desse menino!- no ultimo momento. Suas lágrimas mostraram que longe da empafia da F I temos pilotos que com a ajuda de suas equipes vão lá e tiram leite de pedras. Quanto a CBA é bom nem comentar, a turma dos vendedores de carteirinhas manda em nosso automobilismo!
O titulo deste post me faz pensar que vc anda meio folgado! Só Domingo agora?

Abs

Rui

Ron Groo disse...

Bonito ver a Bia cuidando da vaidade... A gente esquece que por baixo do macacão tem uma mulher muito bonita.