domingo, 11 de abril de 2010

DOMINGUEIRS SORTIDAS


Pois é, alguns de vocês devem ter notado a diminuição do ritmo de postagens aqui nesse blog. Como dizem que quantidade não é qualidade, vou fingir que esta é a explicação. Mas a verdade é mais prosaica: andei adoentado, perdi o ritmo, e devagar, pretendo recuperá-lo. Também quem manda haver tantos blogs bons na blogosfera, às vezes vou escrever algo e me sinto redundante. E redundância, caros, definitivamente é um pecado capital em meu pequeno "Manual de conduta pessoal". Enfim, deixemos de blá blá blá introdutório e partamos para o blá blá blá que importa.
Semana passada, Grande Prêmio da Malásia, corrida até bem razoável, grande número de ultrapassagens (graças em boa parte às peripécias das equipes Mclaren e Ferrari que conseguiram complicar a vida de seus respectivos "Chauffers"), algumas tendências surgindo. De alguma forma, fuçando no Facebook, achei um link que me permitiu fazer o download em pdf da edição integral da última Autosport inglesa (minha leitura semanal predileta durante anos e anos, indispensável). Que saudades e como a memória às vezes nos trai. Nesse caso especificamente, me esqueci como os britânicos são chauvinistas e parciais em relação às suas coisas e principalmente aos seus pilotos. Para aqueles que crucificam a besta global GB, repensem, meninos, os ingleses podem ser muito piores, e sem as desculpas de serem país do terceiro mundo. Aliás, o muito estimado Murray Walker, que narra as corridas desde a época das bigas, sempre foi muito polêmico e dizia mais besteiras por minuto que o Galvão Bueno em uma....digamos hora.
Pois bem, uma reportagem que me chamou muito a atençao nesse edição da revista é a seriedade com que eles tratam a possível substituição de Felipe Massa por Robert Kubica na equipe Ferrari para 2011. Um artigo todinho baseado no "chutômetro", tipo jornalista que não tem o que escrever e desenvolve uma teoria baseada em achismo. Não falo isso pelo fato de o Massa ser brasileiro, aliás, ele nem precisa de minha defesa, vem se defendendo muito bem onde importa, dentro do carro, obrigado, e a liderança do mundial na base da regularidade não me deixa mentir. Claro que sou testemunha de que na Formula 1 a lógica dos bons desempenhos garante continuidade não vale, e me vêm à mente os casos das absurdas dispensas de Nigel Mansell e Damon Hill após ambos serem campeões mundiais. Me lembro que Rene Arnoux foi chutado da equipe Ferrari após apenas uma prova em 1985 sem razão aparente e tantos outros casos. Mas ficar especulando sobre a troca de um piloto que lidera o campeonato, faltando ainda 16 rodadas para o seu final, me parece um tanto macabro. Nada contra Kubica que vem levando a Renault nas costas e é mesmo um ótimo piloto. Aliás, Nick Heidfeld também é ótimo piloto e está sem carro este ano, portanto a lógica passa longe de certas decisões na Formula 1.
Mudando de pato para ganso, devo fazer algumas mudanças aqui no blog, e aceito sugestões. Em pauta a continuação (para terminar) da minha saga como piloto, e algumas entrevistas, que prometo deverão ser bem legais.
Volto ainda hoje e isso não é uma promessa, e sim uma ameaça!

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