sexta-feira, 12 de março de 2010

DE LONGE....LONGE


As névoas ainda teimam em obscurecer o lento raciocícino. O dia se confunde com a noite e a sensação é deveras estranha. A dengue afeta todas as capacidadades coginitvas conhecidas, não menos a de interpretar e escrever sobre fatos que nos são tão familiares. Tudo parece flutuar numa confusa camada difusa e atemporal. O Campeonato de Formula 1 está começando, tem corrida de Formula Indy aqui pertinho em São Paulo, e eu praticamente inútil, numa cama, estirado a deus-dará! Que destino! E tudo por causa da mordida ou picada de um mísero mosquitinho rajado, vagabundo e tropical, traiçoeiro e perigoso, o tal Aedes! Detesto-o!
De longe, muito longe, com minha luneta imaginária, leio sobre os primeiros ensaios no Bahrein. A prima-dona das sextas, Rosberg, volta a atacar, agora munido de equipamento mais sólido e cia perigosa, pois seu team mate é nada mais, nada menos que o perigoso Schummy. Há que mostrar serviço mesmo, e o jovem alemãozinho imberbe o fez. Atrás de Nico, veio o campeão mundial de 2008, o britânico Lewis Hamilton, com a primeira das velozes Mclarens, seguido por Schumacher e seu companheiro de equipe, o atual campeão Jenson Button, estreando na equipe de Woking. Quatro carros com motores Mercedes, três campeões mundiais. Nada mal para um começo.
Considerado por alguns como o maior favorito ao título da temporada o jovem alemão Sebastian Vettel veio a seguir com sua nova Red Bull Renault. Surpreendentemente, mais um jovem e alemão, Nico Hulkenberg, o companheiro de Barrichello na Williams, estreando na Formula 1, marcou o sexto melhor tempo. Felipe Massa trouxe a primeira Ferrari para o sétimo posto, seguido por outra surpresa, o russo Petrov e a Renault patrocinada pela Lada - à frente de seu mais badalado companheiro, Kubica. De resto, os acontecimentos normais em treinos de início de temporada, com o destaque para a lentidão das novas equipes e o esforço quase patético da Hispania de Bruno Senna e Chandhok, onze segundos mais lento (Senna - o coitado do indiano nem conseguiu ir a pista).
Amanhã teremos mais e saberemos melhor. O certo é que nesse momento muitos engenheiros, técnicos e pilotos estão quebrando suas respectivas cabeças em busca de soluções melhores de acerto e mais desempenho. Rubinho vem com um bom pacote e sua experiência deve ajudá-lo muito. Di Grassi e Senna terão que ter paciência.

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