sábado, 17 de outubro de 2009

INTERLAGOS A LA CARTE: PRIMEIRO ROUND 14 A 1



A história é escrita aos poucos, em capítulos, às vezes em doses homeopáticas. No futuro, pode ser que os registros mostrem um Button campeão em 2009, com suas incríveis seis vitórias nas sete primeiras provas. Hoje, no entanto, o dia foi de Rubens Barrichello. Diante de sua torcida, de seus detratores, de seus críticos, das piadinhas - que perdem todo o sentido - ele fez juz ao macacão que veste, ao capacete que cobre sua cabeça e à bandeira que carrega estampado junto ao seu nome na carenagem daquele outrora desacreditado carro branco e amarelo-marca-texto.
Muita chuva, um treino dramático, interrupções. No Q1, a primeira etapa as primeiras surpresas: Vettel, especialista em chuva, a bordo de um carro considerado favorito, não conseguiu achar um ritmo decente e ficou de fora. E em boa companhia: as duas Mclarens, do favorito Hamilton e do peso-morto Kovalainen também não conseguiram progredir para o Q2. Fisichella foi outro que disse adeus logo: rodou na saída da curva do Senna e seu carro teve problemas na parte eletrônica e não mais se moveu.
No segundo treino, após longa espera, mais drama (e júbilo para os torcedores brasileiros): Button fica apenas em décimo quarto e encerra ali mesmo suas atividades. Rubinho que vinha em sexto foi caindo, caindo e raspou em décimo e último lugar para o Q1. Já estava de bom tamanho, mas o melhor estava por vir: num final dramático, digno de roteiristas hollywoodianos, ele deu um chega para lá em Mark Webber e conseguiu a pole position para a corrida mais importante de sua longa carreira. Sua décima quarta e mais saborosa de todas. Webber foi o segundo, Sutil o terceiro.
Amanhã pode ser que tudo dê errado e Button saia coroado campeão. Amanhã, como dizem, é outro dia. Eu, por mim, vou saborear este sábado e o renascimento da fênix. Valeu Rubáceo!

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