sábado, 18 de abril de 2009

NEVER ENDING STORY: (UMA HISTÓRIA SEM FIM) DINASTIA GERMÂNICA NAS PISTAS










Eles quase conseguiram ter o seu campeão mundial com o Conde Wolfgang Von Tripps, mas isso foi há muito, muito tempo atrás e ele corria com uma Ferrari e estava prestes a se tornar o primeiro alemão campeão do mundo de Formula 1. Mas uma infelicidade sem tamanho na curva Parabólica de Monza naquele distante ano de 1961 acabou com as chances de uma nação de ter o seu "Welt master" e com a vida dele e de cerca de 13 espectadores. Num choque com o então novato Jim Clark a Ferrari foi catapultada para cima das arquibancadas num pavoroso espetáculo de carnificina. Passaram-se muitos anos, e para uma nação tão orgulhosa do feito dos seus filhos, ser coadjuvante no principal espetáculo do automobilismo não era normal. Suas equipes míticas, como Mercedes Bens, Auto Union estavam no topo da tecnologia, no pré-guerra tiveram astros da dimensão de Bernd Rosemeyer, Rudolf Caracciola e outros.
Parecia uma maldição mesmo, pois até um piloto nascido em seu território acabou competindo pela vizinha Austria e sagrou-se campeão mundial: Jochen Rindt. Vieram nomes como Hans Stuck, Jochen Mass, Rolf Stommelen, bons pilotos, mas não astros de verdade. Os anos 80 trouxeram talvez um futuro campeão que teve sua vida ceifada prematuramente, Stefan Bellof, feito do estofo nobre daqueles que aceleram muito e deixam sua marca. Tiveram também Manfred Winkelhock, Christian Danner, até o mestre dos mestres, Michael Schumacher, aquele que veio para pulverizar recordes. Paralelamente outros bons pilotos alemães surgiram, Frentzen, Ralf Schumacher (nunca gostei dele como pessoa, mas acelerava e tinha bom marketing pessoal) Nick Heidfeld.
Eis que surge, do nada, após a aposentadoria de Schummi, um outro alemãozinho atrevido, jovem, brilhante e vencedor, Sebastian Vettel. Esse menino, que já fez muito em sua meteórica passagem pela categoria principal do automobilismo, está fadado á grandes feitos e hoje, ao estabelecer a pole-position para o GP da China, numa Red Bull endiabrada (colocou o sonso do Webber em terceiro do grid) ameaça a continuar a dinastia dos bárbaros por mais um bom decênio.Alle!

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